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1.
São Paulo med. j ; 132(3): 140-146, 14/abr. 2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-710419

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVES: Anemia is the most frequent extraintestinal complication of inflammatory bowel disease. This study aimed to: 1) determine the prevalence of anemia among patients with inflammatory bowel disease; 2) investigate whether routine laboratory markers are useful for diagnosing anemia; and 3) evaluate whether any association exists between anemia and clinical/laboratory variables. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional at a federal university. METHODS: 44 outpatients with Crohn's disease and 55 with ulcerative colitis were evaluated. Clinical variables (disease activity index, location of disease and pharmacological treatment) and laboratory variables (blood count, iron laboratory, vitamin B12 and folic acid) were investigated. RESULTS: Anemia and/or iron laboratory disorders were present in 75% of the patients with Crohn's disease and in 78.2% with ulcerative colitis. Anemia was observed in 20.5% of the patients with Crohn's disease and in 23.6% with ulcerative colitis. Iron-deficiency anemia was highly prevalent in patients with Crohn's disease (69.6%) and ulcerative colitis (76.7%). Anemia of chronic disease in combination with iron deficiency anemia was present in 3% of the patients with Crohn's disease and in 7% of the patients with ulcerative colitis. There was no association between anemia and disease location. In ulcerative colitis, anemia was associated with the disease activity index. CONCLUSIONS: Most patients present iron laboratory disorders, with or without anemia, mainly due to iron deficiency. The differential diagnosis between the two most prevalent types of anemia was made based on clinical data and routine laboratory tests. In ulcerative colitis, anemia was associated with the disease activity index. .


CONTEXTO E OBJETIVOS: Anemia é a mais frequente complicação extraintestinal na doença inflamatória intestinal. Este estudo objetivou: 1) determinar a prevalência de anemia em portadores de doença inflamatória intestinal; 2) investigar se os marcadores laboratoriais de uso rotineiro são úteis para o diagnóstico da anemia; 3) avaliar se existe associação entre anemia e variáveis clínico-laboratoriais. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal em uma universidade federal. MÉTODOS: Foram avaliados 44 pacientes ambulatoriais com doença de Crohn e 55 com retocolite ulcerativa. Foram investigados aspectos clínicos (índice de atividade da doença, localização da doença e tratamento farmacológico) e laboratoriais (hemograma, ferrocinética, vitamina B12 e ácido fólico). RESULTADOS: Anemia e/ou anormalidades na ferrocinética estavam presentes em 75% dos pacientes com doença de Crohn e em 78,2% dos pacientes com retocolite. Anemia foi observada em 20,5% do grupo com doença de Crohn e em 23,6% do grupo com retocolite. Anemia por deficiência de ferro predominou entre os pacientes com doença de Crohn (69,6%) e com retocolite (76,7%). Anemia de doença crônica associada à anemia ferropriva estava presente em 3% dos pacientes com doença de Crohn e em 7% daqueles com retocolite. Na retocolite, a anemia estava associada com o índice de atividade da doença. CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes apresentava alterações na ferrocinética com ou sem anemia, principalmente decorrente da ferropenia. O diagnóstico diferencial entre os dois tipos mais prevalentes de anemia foi baseado nos dados clínicos e nos testes laboratoriais de rotina. Anemia estava associada com o índice de atividade na retocolite. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Anemia, Iron-Deficiency/etiology , Colitis, Ulcerative/complications , Crohn Disease/complications , Iron/blood , Anemia, Iron-Deficiency/blood , Anemia, Iron-Deficiency/diagnosis , Anemia, Iron-Deficiency/epidemiology , Anemia/diagnosis , Anemia/epidemiology , Anemia/etiology , Biomarkers/blood , Blood Cell Count , Brazil/epidemiology , Colitis, Ulcerative/diagnosis , Colitis, Ulcerative/epidemiology , Crohn Disease/diagnosis , Crohn Disease/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Diagnosis, Differential , Inflammatory Bowel Diseases/complications , Inflammatory Bowel Diseases/diagnosis , Inflammatory Bowel Diseases/epidemiology , Iron/deficiency , Prevalence
2.
Arq. gastroenterol ; 36(1): 4-9, jan.-mar. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-240257

ABSTRACT

A pancreatite aguda é uma das complicações associadas à hipertrigliceridemia acentuada, quer primária ou secundária. A freqüência de hipertrigliceridemia em pacientes com pancreatite aguda varia de 4 a 53 por cento. Acredita-se que a elevação dos níveis séricos de triglicérides induza à liberação de ácidos graxos livres e conseqüente lesão na célula acinar pancreática. Durante um período de três anos, nove pacientes com pancreatite aguda por hipertrigliceridemia foram admitidos no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora e no Hospital Monte Sinai (Juiz de Fora, MG). Todos apresentavam quadro clínico sugestivo de pancreatite aguda, principalmente dor em andar superior do abdome, náuseas, vômitos e íleo, embora em apenas três casos tenha sido observada hipermilasemia. Todos tinham níveis séricos de triglicérides acima de 1000 mg/dl (11,3 mmol/L). A evolução após instituição do tratamento clínico foi bem sucedida em oito pacientes, sendo que dois necessitaram de nutrição parenteral. O único óbito constatado foi secundário a um quadro de choque e insuficiência respiratória grave, refratária ao tratamento clínico. O tratamento de manutenção, como o controle ou exclusão dos fatores predisponentes, quando exqüível, aliado à redução dos níveis séricos de triglicérides com drogas hipolipeminantes, foi eficaz em prevenir a recorrência dos episódios de pancreatite aguda, durante os 23 meses de seguimento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Hypertriglyceridemia/complications , Pancreatitis/etiology , Acute Disease , Hypertriglyceridemia/blood , Hypertriglyceridemia/physiopathology , Pancreatitis/diagnosis , Pancreatitis/physiopathology
3.
Arq. gastroenterol ; 35(4): 240-6, out.-dez. 1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-229376

ABSTRACT

É apresentada experiência no acompanhamento de 60 casos de doença de Crohn, de 1970 a 1998, na cidade de Juiz de Fora, MG, Estado da regiao Sudeste do Brasil, e analisada a epidemiologia da doença para melhor compreensao de seu comportamento. A incidência da doença aumentou acentuadamente nos últimos 28 anos. No grupo estudado, 53,3 por cento eram homens, 90 por cento brancos, 71,7 por cento nao-fumantes, 93,3 por cento nao alcoólicos e todos, exceto dois, residentes em área urbana; 58,3 por cento tiveram seus sintomas iniciados entre 11 e 30 anos de idade e 30 por cento estavam na Segunda década. Familiares com a doença de Crohn foram vistos em 6,7 por cento e os sintomas mais comuns observados ao início da doença foram: dor abdominal (78,3 por cento), diarréia (68,3 por cento), emagrecimento (26,7 por cento) e obstruçao intestinal ou peritonite localizada (15 por cento). O íleo estava acometido em 90 por cento e, em cinco casos (8,3 por cento), as lesoes eram restritas ao cólon. Dois pacientes faleceram por falta de resposta a qualquer esquema adotado no tratamento e tiveram sepse pós-operatória. O efeito de várias substâncias usadas no tratamento é descrito, tendo a prednisona se mostrado mais eficaz em controlar a atividade da doença. Outras drogas, como aminossalicilatos, metronidazol e imunomoduladores, sao também considerados como opçoes para se evitarem os efeitos colaterais do uso prolongdo dos corticosteróides. Sao também comentadas a evoluçao clínica, cirurgias e resposta aos diversos tratamentos adotados. Conclui-se que a incidência da doença de Crohn está aumentando no Brasil e, provavelmente, na América do Sul, antes considerada como regiao de baixa freqüência da doença.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Crohn Disease/epidemiology , Age of Onset , Brazil , Crohn Disease/complications , Crohn Disease/physiopathology , Incidence
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